A queda de cabelo genética, também chamada de calvície androgenética, é a causa mais comum de perda capilar tanto em homens quanto em mulheres ao redor do mundo. No entanto, esse processo é muitas vezes mal compreendido, pois, na verdade, não se trata de uma queda no sentido tradicional, mas de um afinamento e enfraquecimento progressivo dos fios.
O que é a queda de cabelo genética?
Segundo a Dra. Ana Carina, a queda de cabelo genética ocorre quando o folículo piloso, responsável por produzir os fios de cabelo, começa a atrofiar. Com o passar dos anos, essa atrofia faz com que os fios fiquem cada vez mais finos e curtos, até que o folículo não consegue mais produzir cabelos grossos e saudáveis. Esse processo resulta em uma perda gradual da densidade capilar, dando a impressão de que os fios estão “desaparecendo”.
Quando ocorre a calvície androgenética?
Nos homens, a calvície genética geralmente começa por volta dos 30 anos e pode ser perceptível por volta dos 35, quando muitos já apresentam sinais evidentes de calvície. Já nas mulheres, a calvície genética é mais comum após a menopausa, entre os 45 e 50 anos de idade. Após esse período, o afinamento capilar tende a se acentuar, afetando principalmente a autoestima e a estética das pacientes.
Como identificar a queda de cabelo genética?
É importante notar que a calvície androgenética não se caracteriza por uma queda acentuada de cabelos visível, como em outros tipos de alopecia. Em vez disso, o que ocorre é um afinamento progressivo dos fios, que se tornam cada vez mais finos e perdem volume com o tempo.
A queda de cabelo genética é um processo natural que afeta homens e mulheres de forma diferente, mas pode ser tratado e gerido quando identificado precocemente. Se você percebe que seus fios estão afinando ou diminuindo em densidade, é importante consultar um especialista para discutir as melhores opções de tratamento.